Em média, 83 pessoas são presas por dia no Ceará, entre criminosos a suspeitos de cometerem crimes. Dado foi divulgado na noite da última quarta-feira, 23, pelo governador Elmano de Freitas (PT). Só de janeiro a setembro deste ano, 22.631 detenções aconteceram em todo o Estado, conforme a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
A média de prisões foi divulgada pelo mandatário durante a solenidade que marcou o início do serviço operacional supervisionado de novos 209 policiais militares, no Parque Rachel de Queiroz, em Fortaleza.
Na ocasião, estiveram presentes ainda figuras importantes da segurança do Estado como Alzir Chaves, secretário-executivo de Inteligência e Defesa Social, coronel Klenio Sávyo, comandante-geral da Polícia Militar do Ceará (PMCE), e Leonardo Barreto, diretor da Academia Estadual da Segurança Pública (Aesp).
"Os policiais são aquilo que a gente tem de mais importante para garantir a segurança pública do nosso povo", disse Elmano, frisando que Governo tem realizado ações para garantir a atividade dos agentes. Leia mais Mortes cometidas por policiais em serviço aumentam 78,5% em São Paulo Policiais penais são investigados por subtrair roupas íntimas de penitenciária em Itaitinga
"(Os profissionais) Precisam ter viatura, precisam ter armamento, precisam ter equipamento e proteção, precisam ter a condição de tecnologia. Tudo isso que a gente vem tentando realizar, pra ter uma força policial, cada vez mais forte, cada vez mais moderna, cada vez mais bem preparada e cada vez com maiores instrumentos tecnológicos pra enfrentar e derrotar o crime organizado no Ceará", afirmou.
Entre os novos policiais estava Viviany Luany, 30, que há cerca de oito anos tinha o sonho de entrar na instituição. "É emocionante porque o meu esposo também é militar e durante esses anos todos lavando a farda dele (..) Tinha muita vontade de lavar a minha própria farda, e agora esse momento chegou", diz.O sentimento de conquista foi o mesmo de Lucas Tavares, 30, também novo agente: "Não tenho sensação pra descrever (o momento), passa um filme mas a gente não acredita".Enquanto ele participava da cerimônia, seu pai, Francisco Lino, 58, o assistia. "(Sinto) orgulho, pois ele (Lucas) escolheu uma profissão pra defender e proteger a população", diz o agente de endemias, com a voz trêmula e os olhos marejados de admiração pelo filho.
Fonte: O Povo