Preso sexto suspeito de envolvimento na morte de subtenente da PM no Pirambu

Um homem suspeito de envolvimento na morte do subtenente da Polícia Militar do Ceará (PMCE) foi preso na manhã desta quarta-feira, 29, no bairro Pirambu, em Fortaleza. Ele foi identificado como Lucas Flávio de Sousa Ferreira, conhecido como “Modinha”. Com a prisão, sobe para seis o número de suspeitos envolvidos no crime.

O suspeito teve mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE), por meio da Delegacia de Homicídios contra Agentes de Segurança Pública (DHPP). O POVO apurou que o acusado estava escondido em um imóvel no Pirambu quando foi capturado pelos agentes. Ele teria se refugiado no Rio de Janeiro após o crime, mas retornou ao Ceará.

Lucas é acusado de ordenar a morte do policial Francisco Ricardo Silveira Neto, 51, em janeiro deste ano. O crime aconteceu no momento em que a vítima saía para trabalhar. Ele foi atingido por disparos de arma de fogo na região da cabeça e teve uma faca cravada na nuca.

Além dele, outros cinco homens foram presos suspeitos de envolvimento no homicídio contra o PM. O primeiro foi capturado horas depois da morte do subtenente. Segundo as investigações, Ítalo Gabriel Barreto, conhecido como “Micróbio”, de 18 anos, é apontado como o condutor do veículo usado no assassianto do PM.

O carro foi apreendido no bairro Carlito Pamplona um dia após o crime e teria sido roubado dias antes do assassinato. O segundo suspeito foi preso quase dez dias após o crime, no dia 24 de janeiro. A captura aconteceu pela PC-CE no bairro Carlito Pamplona.

A captura mais recente aconteceu em julho passado. Um homem de 26 anos foi capturado por agentes civis do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). As investigações revelaram que o suspeito é integrante de um grupo criminoso responsável por mortes no Grande Pirambu.

O POVO apurou que as investigações apontam que o Lucas de Sousa integra a facção Comando Vermelho (CV) e exercia influência na região ao lado do líder do CV no Pirambu, “Skidum” ou “Fiel”. A liderança está entre os alvos da megaoperação da Comunidade da Penha, no Rio de Janeiro. O número de mortes já ultrapassa 130.

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