Em pleno auge da pandemia, com o governo do estado decretando lockdown, a CGD funcionava a pleno vapor, com audiências presenciais, tendo isso em vista no dia 02 de Março a Aspramece fez um pedido endereçado ao Controlador Geral Dr. Rodrigo Bona, para que ele mudasse o sistema de audiências do órgão, para evitar a disseminação da Covid-19, tendo em conta que muitos profissionais de segurança pública estavam acometidos pela doença, nosso pedido não foi atendido pelo atual controlador.
Infelizmente ontem (10/03) veio ao óbito o Tenente Erton Marinho que trabalhava na Controladoria Geral dos Órgãos de segurança Pública, ele também faleceu por complicações proveniente da Covid-19, uma morte que poderia ser evitada, caso a CGD tivesse assim como a justiça comum adotado o procedimento de atendimento remoto no dia 18 de Fevereiro, quando o Governador Camilo Santana determinou restrições mais agudas para os órgãos ligados a administração pública nível estadual, municipal e federal. Somente após a morte desse policial, que o órgão corretor decidiu suspender as audiências presenciais através da Portaria CGD n° 123-2021, transformando em remota, quase 1 mês depois que todos os órgãos da justiça já o tinha feito essa ação para evitar a disseminação do vírus Chinês.
Ontem (10/03), uma de nossas advogadas estava acompanhando um associado na CGD, que tinha perdido vários familiares pelo Coronavírus, e mesmo com pedido de adiamento da audiência não foi autorizado, esse associado tinha perdido o irmão no dia anterior e tinha tido contato com o familiar, sendo um potencial transmissor, mas isso não foi levado em conta e a audiência mantida.
Lembrando que o pedido de transformar a CGD em atendimento remoto foi feito pelo advogado e Presidente da Aspramece P.Queiroz no dia 02 de Março ao Governador do estado Camilo Santana de modo que adotasse as devidas medidas em relação ao assunto. Na época a CGD funcionava normalmente, descumprindo o artigo 4 inciso IV do decreto governamental.