Pandemia da bala: Assassinatos crescem quase 80% na região metropolitana de Fortaleza em 2020

Vivemos uma pandemia na área da saúde, com o Covid-19, doença surgido na China, que afetou todo o mundo, mas o Ceará passa por outra pandemia, que não envolve um vírus e que tem responsabilidade direta dos governantes, é a pandemia da bala, com os dados divulgados nessa quarta-feira, pela Secretária de Segurança pública do Ceará, só comprovando o crescimento exponencial da violência no estado, especialmente na região metropolitana de Fortaleza, onde o crime cresceu 79,6% em relação ao ano 2019, saindo de 640 assassinatos para 1150.

Em Fortaleza também tivemos aumento do número de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs), foram 1.141 até 30 de novembro de 2020, contra 638 em igual período do ano anterior. Atualmente, a Capital é composta por 10 AIS, sendo a Área nove a mais violenta, com 191 ocorrências.

O advogado e Presidente da Aspramece P.Queiroz entende que o governo do estado, não investiu a contento na valorização do profissional de segurança pública, além disso deu espaço para as facções crescerem novamente dominando os bairros da periferia, só mudando as siglas.

Por nota, a SSPDS se pronunciou citando que: "as ações de investigação da Polícia Civil ganharam reforço na RMF com a instalação de Núcleos de Homicídios e Proteção à Pessoa (NHPP) nas Delegacias Metropolitanas de Caucaia e de Maracanaú. Os dois municípios também receberam recentemente bases e policiais militares do Programa de Proteção Territorial e Gestão de Riscos (Proteger), que mantém policiamento fixo nas comunidades".

Ainda de acordo com a Pasta, atualmente, o Programa de Proteção Territorial e Gestão de Riscos (Proteger) disponibiliza policiamento 24 horas em pontos estratégicos na Capital e em municípios da Região Metropolitana de Fortaleza. "Além da instalação dessas estruturas fixas da PMCE, o Proteger realiza o mapeamento de 70 indicadores como renda, saneamento e educação, referentes às áreas críticas de Fortaleza. Com a integração entre diversos atores municipais e estaduais, Polícia e demais instituições da sociedade civil, as ações ocorrem no intuito de melhorar a situação dos microterritórios", se posicionou a Pasta.

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